Entre o doméstico, o familiar e o gênero: os “Jogos de Armar” no fazer policial como mecanismos para enquadrar narrativas femininas em crimes de violência previstos na Lei Maria da Penha
DOI:
https://doi.org/10.18441/ibam.21.2021.76.51-71Palabras clave:
Violência Doméstica, Delegacia de Defesa da Mulher, Lei Maria da Penha, Prática Policial, Políticas PúblicasResumen
A proposta deste artigo foi discutir como as policiais da Delegacia de Defesa da
Mulher de Campinas (DDM), Brasil, tecem fios de sentidos sobre emoções, experiências e práticas para enquadrar narrativas femininas como crimes previstos pela Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006). O intuito foi, ao observar esse movimento de tecedura, refletir sobre os mecanismos discursivos de produção de noções de violência doméstica como crime, a partir de um “Jogo de Armar”, buscando iluminar a porosidade e a complexidade presentes na prática policial. Pretendeu-se apresentar as ambivalências da constituição das noções de violência doméstica na apreensão policial e discutir seus rendimentos para políticas públicas de enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher.
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