A unidade épica n’Os Lusíadas: revisitando Baco, Adamastor e o velho do Restelo
DOI:
https://doi.org/10.18441/ibam.20.2020.73.107-127Palabras clave:
Luís de Camões, Gigante Adamastor, Velho do Restelo, BacoResumen
O poema épico de Camões não deve ser encarado como reflexo ou como descrição expressiva do seu mundo, pois transformou matérias de diversos tempos e lugares. O poeta do século xvi não conhecia a livre-concorrência, as estéticas de Kant e Hegel, a literatura enquanto prática letrada autônoma apartada da res publica. Levando-se em consideração que os atos de leitura eram miméticos e prescritivos, ordenados por preceitos retóricos e poéticos, pretende-se retomar três recursos da epopeia camoniana para compreendê-los historicamente por meio dos códigos linguísticos que subsidiaram essa poesia: as advertências do velho do Restelo, as profecias post-factum do gigante Adamastor e o antagonismo de BacoDescargas
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