Do discurso nacionalista único às novas etnicidades: política, anti-racismo e reafricanização
DOI:
https://doi.org/10.18441/ibam.4.2004.14.143-158Palabras clave:
Nacionalismo, Brasil, Etnias, Siglos XX-XXIResumen
Um artigo recente de um grupo de biólogos da Universidade Federal de Minas Gerais, gerou uma intensa discussão entre cientistas sociais e apaixonadas controvérsias no público em geral. No trabalho, os biólogos buscam traçar o “Retrato molecular do Brasil” e estudam, para tanto, amostras de DNA de 200 brasileiros brancos provenientes das diversas regiões do país. A conclusão do estudo é intrigante. Conforme os autores, algo em torno de 90% dos cromossomos Y que definem a patrilinhagem dos brancos brasileiros têm origem na Europa, fundamentalmente em Portugal. Os números relativos aos DNAs mitocondriais que expressam as matrilinhagens dos brancos brasileiros são, contudo, inteiramente distintos. Apenas 39% desses têm origem européia, 28% provêm da África e 33% provêm de ameríndios. Esses resultados, conforme os autores, respaldam a visão de historiadores, cientistas sociais e de muitos ideólogos da nação que insistiram na “natureza tri-híbrida” da população brasileira.Descargas
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