Estado e Forças Armadas no Brasil do século XXI: uma agenda (ainda) pendente
DOI:
https://doi.org/10.18441/ibam.5.2005.19.65-79Palabras clave:
Estado, Forças Armadas, Transição política, Brasil, Séculos XX-XXIResumen
O propósito do presente trabalho é avaliar em que medida a reforma militar empreendida pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) pode ser vista como parte de um esforço mais amplo de redesenho do aparelho de Estado (fim da “Era Vargas”) e busca de uma subordinação militar ainda pendente no processo de transição pósautoritarismo. Nossa hipótese inicial é que a inovação introduzida pela instituição do Ministério da Defesa não é desprezível, podendo representar profundas alterações tanto de ordem política como diplomáticas, administrativas, estratégicas e operacionais, que necessitam seriamente ser avaliadas. Buscar compreender como a democracia entra como uma variável interveniente no desenho da defesa nacional no quadro brasileiro pós-1985 via análise da criação do Ministério da Defesa é a tarefa que pretendemos levar a cabo neste artigo, sem perder de vista que o controle civil pleno dos militares é condição necessária, ainda que insuficiente, para a consolidação e aprofundamento do regime democrático brasileiro.Descargas
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