Vozes e computadores: gerações de narradores, exemplos indígenas na Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.18441/ind.v27i0.109-123Palavras-chave:
Narrativas orais, Amazônia, Brasil, séculos XX-XXIResumo
O artigo pretende dar uma idéia da riqueza das narrativas orais de mais de uma dezena de povos indígenas da Amazônia, entre os quais a autora faz pesquisas e projetos de intervenção social desde 1978 até os dias atuais. Mais de quarenta pajés e outros tantos narradores dos povos Suruí Paiter, Cinta Larga, Tupari, Macurap, Aruá, Ajuru, Gavião-Ikolen, Zoró, Kampé, Arikapu, Asurini do Trocará, Djeoromiti e outros registraram para a autora em suas línguas, ao longo dos anos, mitos, histórias de vida e relatos sobre a vida depois da morte e a criação do mundo. Traduções foram gravadas em português pela autora, e o material, em processo de digitalização, está sendo devolvido aos índios. Ao dirigir na ONG IAMÁ Instituto de Antropologia e Meio Ambiente, de 1987 a 1997, um projeto de formação de professores, e em seguida ao colaborar com projetos educacionais variados, a autora conseguiu dar continuidade ao trabalho. Publicou sete livros de mitos indígenas em co-autoria com narradores indígenas, em português, mas atualmente vários povos estão reutilizando esse material e elaborando livros bilíngües e CDs, em projetos feitos por organizações indígenas. Abaixo são dados exemplos dos mitos e de sua originalidade, explicitando o método de trabalho.Downloads
Publicado
2010-01-01
Edição
Secção
Dossier
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