Espacio, tiempo y escritos: los títulos de tierras y la red de comunicación entre los pueblos de indios de Yucatán
DOI:
https://doi.org/10.18441/ind.v34i2.15-33Palavras-chave:
títulos de tierras, comunicación intercomunitaria, maya, Yucatán, siglo XVIResumo
Hacia 1557, aprovechando la coyuntura de la política de ‘congregación’, don Juan Cocom y don Francisco de Montejo Xiu elaboraron los Títulos de tierras para registrar sus señoríos de la filiación prehispánica bajo el régimen colonial. Es ahí donde estaban asentados los límites acordados de los pueblos subordinados con un largo listado de los nombres de los gobernantes mayas que participaron en el deslinde. Después de la desintegración de las entidades políticas de los Cocom y de los Xiu, cada uno de sus pueblos integrantes vio la necesidad de contar con sus propios Títulos de tierras como pueblo independiente. Así, los representantes de sus cabildos acudieron a los archivos donde se guardaban aquellos Títulos de tierras elaborados hacia 1557 y de ahí trasladaron (copiaron) las partes necesarias para luego preparar sus Títulos adecuando el contenido a las realidades locales. A lo largo de la época colonial, dichos Títulos del siglo XVI fueron consultados y trasladados varias veces, estableciendo de tal manera una red de comunicación jerarquizada entre el documento matriz y sus derivados. Este trabajo, por ende, analiza de manera pormenorizada las características de la elaboración y el manejo de los Títulos de tierras dentro del contexto dinámico y activo de la comunicación intercomunitaria colonial en la gobernación de Yucatán.Downloads
Publicado
2017-12-29
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Dossier
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