Perdidos en la traducción: redes de (in)comunicación en la consulta a las comunidades mayas sobre la siembra de soya transgénica en México

Autores

  • Rodrigo Llanes Salazar Centro Peninsular en Humanidades y en Ciencias Sociales (CEPHCIS) de la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), Mérida
  • Gabriela Torres-Mazuera Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS), Sierra Papacal, Yucatán

DOI:

https://doi.org/10.18441/ind.v34i2.183-207

Palavras-chave:

consulta previa, comunidades mayas, soya genéticamente modificada, desarrollo indígena, Campeche, México, siglo XXI

Resumo

En México así como en otros países latinoamericanos, la consulta previa se ha convertido en las dos últimas décadas en un mecanismo de participación ciudadana que se propone permitirles la incidencia a grupos indígenas históricamente marginados de la toma de decisiones sobre su propio desarrollo socioeconómico. En este artículo analizaremos las redes de (in)comunicación desplegadas durante el proceso de consulta a comunidades mayas en un municipio de Campeche sobre la siembra de soya genéticamente modificada que está llevando a cabo (2017) por una agencia del gobierno mexicano encargada de la bioseguridad. Nuestro análisis se centrará en las posibilidades de comunicación que los miembros de dichas comunidades establecen entre sí y con otros actores, entre los que destacan los activistas de organizaciones de la sociedad civil y funcionarios de distintas dependencias del gobierno, así como los malentendidos que surgen en este proceso. Nos interesamos en particular describir los juegos del lenguaje que conllevan a malentendidos, a fin de evidenciar las relaciones históricas de poder y desigualdad que determinan en gran medida el devenir y resultados de una consulta previa en México.

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Publicado

2018-01-23

Edição

Vol. 34 N.º 2 (2017)

Secção

Dossier

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