El Chipaya: caso único de reversión idiomática en el mundo andino
DOI:
https://doi.org/10.18441/ind.v35i1.121-138Palavras-chave:
chipaya, uro, puquina, hombres del agua, mito etnográfico, de-etnización, reversión idiomática, lealtad idiomática, Oruro, BoliviaResumo
Este artículo versa sobre un caso único de reversión idiomática en el mundo andino: la revitalización del chipaya, hablado en las estepas de Oruro (Bolivia), el último dialecto sobreviviente de la familia lingüística uro, originariamente de vasta difusión en el altiplano peruano-boliviano. Vaticinada su irremediable extinción por los etnógrafos de la década del 30 del siglo pasado, por la creciente aimarización de sus hablantes, como había ocurrido con sus dialectos congéneres vecinos, el chipaya ha logrado, gracias a la reinvención étnico-cultural de sus hablantes, revertir su condición de lengua marginada en vías de extinción en poderoso instrumento de reivindicación étnica. Varios son los factores que contribuyeron a este singular proceso de reversión lingüístico-cultural gestado por sus propios hablantes, entre ellos el desarrollo de la consciencia histórica y social y la intelectualización de sus dirigentes, aspectos que son analizados en el presente estudio. En el contexto de las sociedades andinas, en el que las lenguas originarias mayores se ven amenazadas de extinción por parte del castellano, asombra el caso del chipaya y su lealtad idiomática puesta a prueba por parte de sus hablantes.Publicado
2018-08-01
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