Poder y niñez en la región andina en la perspectiva de fuentes coloniales (siglos XVI-XVII)
DOI:
https://doi.org/10.18441/ind.v38i1.19-49Resumo
Los datos sobre niñez en la región andina en los siglos XVI y XVII son relativamente escasos. La imagen de niñez está principalmente vinculada con las medidas de castellanización y evangelización. Los niños y las niñas son vistos bajo una doble mirada funcional a los intereses de la sociedad colonial por un lado, como víctimas del pecado y de rituales del diablo, por ejemplo, el sacrificio de niños y, por el otro, como agentes potenciales de transformación de costumbres y de lealtad a la corona a través de su cristianización y castellanización. Entre estas dos miradas, sin embargo, existen datos sobre la niñez menos significativa para la política colonial pero importante para la supervivencia del grupo social local.
En estos años de transición y transformación social y política diversos aspectos culturales precoloniales se adecúan a las nuevas tendencias; otros, en cambio, son un substrato latente. En base a informaciones de vocabularios y crónicas de esta etapa exploro este substrato de
ideas sobre niñez, sus características, relaciones y funciones coexistente con la política oficial.
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