Historias de vida con miembros de pueblos indígenas: apuntes metodológicos a partir de dos libros recientes
DOI:
https://doi.org/10.18441/ind.v40i1.263-289Palavras-chave:
historia de vida, pueblos indígenas, interculturalidad, interdisciplinariedad, Amazonía peruanaResumo
En este artículo intentamos identificar algunos elementos metodológicos claves para el trabajo con historias de vida –entendidas como un proceso de investigación y como un producto textual– con miembros de pueblos indígenas. Para ello, revisamos los conceptos de ‘narrador’ y ‘narratario’, el posicionamiento de los investigadores y el potencial transformador de las historias de vida, así como los aspectos éticos y políticos que involucra este tipo de procesos y productos. El material del que partimos es la elaboración de las historias de vida de un maestro multilingüe de la Amazonía peruana y de un líder histórico de la sociedad asháninka: un libro bilingüe en castellano y bora, la primera lengua del maestro (Díaz Peña 2017), y un libro en castellano y asháninka, la primera lengua del líder histórico (Casanto Shingari 2022). Proponemos que una característica metodológica central de las historias de vida con pueblos indígenas es la necesidad de explicitar a lo largo del proceso las diversas asimetrías y diferencias existentes entre narrador y narratarios. Una de las asimetrías más saltantes en los casos revisados concernió al mercado lingüístico (Bourdieu 2008 y 2002), debido a las diferentes valoraciones sociales de los códigos que entraron en juego tanto en el proceso de construcción de las historias de vida como en los textos finales.
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