Las sociedades ribereñas prehispánicas del Bajo Magdalena y su uso de la navegación fluvial
DOI:
https://doi.org/10.18441/ind.v39i2.105-132Palavras-chave:
cultura anfibia, saberes indígenas, navegación prehispánica, navegación fluvial, labor indígena, contacto interétnico, aculturación, Bajo Magdalena, ColombiaResumo
Este artículo estudia los orígenes de la forma de vida denominada como cultura anfibia en la costa atlántica colombiana, su expresión en formas de subsistencia mixta asociadas con la tradición indígena en torno al aprovechamiento de los ecosistemas acuáticos y especialmente en la navegación fluvial del Bajo Magdalena. Para ello, se han consultado documentos y fuentes primarias tales como crónicas de Indias, legajos provenientes del Archivo General de Indias en Sevilla (AGI), investigaciones arqueológicas de campo y recopilaciones de documentos históricos sobre la costa Caribe realizadas por historiadores. Observamos que la navegación prehispánica se encontraba bastante extendida en esta zona, pues además de los hostiles caminos terrestres la naturaleza aquí ofrecía caminos fluviales los cuales representaron una alternativa de desplazamiento con ventajas nada desdeñables en diferentes ámbitos. Esto produjo una eventual instrumentalización de estos saberes por parte de los colonizadores europeos del siglo XVI, pues en un medio en donde las naves y los conocimientos de occidente no parecían ser suficientes, las canoas junto con la fuerza de trabajo indígena resultaron más útiles que las embarcaciones europeas, con consecuencias nefastas para una forma de vida que, sin embargo, pervive en la actualidad.
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