Convivir con el enemigo. Brujería y discapacidad en el Chaco salteño (Argentina)
DOI:
https://doi.org/10.18441/ind.v40i2.137-159Palavras-chave:
enfermedad, salud indígena, fenomenología existencial, experiencia; intersubjetividad, Chaco, ArgentinaResumo
La brujería como agente causal de enfermedades y otros infortunios ha sido un tema de recurrente interés en los estudios de los pueblos chaqueños de Argentina. El objetivo de este artículo es analizar, desde una perspectiva fenomenológica existencial, cómo la brujería es vivenciada cotidianamente por una joven madre y su pequeño hijo discapacitado, y cómo esta noción es moldeada individualmente para encontrar soluciones viables a los problemas que la mujer debe enfrentar tanto en su propia casa como en la comunidad. Como parte del análisis, se incluyen las relaciones que estos pueblos mantienen con el sistema de salud pública local y con mi propia presencia en de la comunidad como médica, pero también como etnógrafa. En este sentido, a nivel metodológico, el trabajo toma en cuenta la dimensión intersubjetiva de la etnografía y un acercamiento minucioso a la experiencia tanto del etnógrafo como de sus interlocutores, teniendo en cuenta la influencia de las estructuras y el orden geopolítico que mediatizan esas experiencias.
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