Entre revitalización etnocultural y estandarización global: la negociación de la educación indígena-intercultural superior y el ejemplo de la Pluriversidad “Amawtay Wasi”
DOI:
https://doi.org/10.18441/ind.v41i1.107-130Palavras-chave:
universidades interculturales, indigeneinidad, autenticidad, movimiento indígena, Estado, Ecuador, MéxicoResumo
Desde hace quince años han surgido las así llamadas ‘universidades interculturales’ en el continente latinoamericano. Se caracterizan por su propuesta de una educación superior ‘alternativa’, que se basa en la revitalización de saberes locales e indigenas y una estrecha vinculación comunitaria en sus proyectos de investigación. Sin embargo, las universidades interculturales no generan solo conocimientos, sino también negocian dentro de su comunidad académica y con actores externos lo que es la ‘interculturalidad’ y la ‘indigeneidad’. En el artículo presento estos procesos de negociación, describiendo en particular el rol del Estado nacional, de la comunidad indígena y de las entidades continentales e internacionales. Así trato de analizar compromisos ‘interculturales’, pero enfoco asimismo posibles límites de una educación superior ‘alternativa’. De esa forma deseo también demonstrar que la autenticidad indígena se manifiesta como una autenticidad intercultural. El aporte se basa en una investigación etnológica de campo en Ecuador y México, durante la cual cooperé principalmente con la Pluriversidad “Amawtay Wasi”.
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