A Rainha Njinga no diálogo sul- atlântico: género, raça e identidade
DOI:
https://doi.org/10.18441/ibam.17.2017.66.31-53Palabras clave:
Colonialidade de género, Memória cultural, Identidade nacional, Literatura brasileira, Literatura angolanaResumen
Este artigo propõe uma releitura das representações da rainha Njinga de Angola (1582-1663) à luz de estudos feministas africanos e latino-americanos. A imagem da rainha criada nas crónicas do século xvii (sobretudo Cavazzi) e o debate historiográfico sobre a legitimidade do seu trono e a sua identidade de género são confrontados com estudos feministas que tencionam deslegitimar as categorias ocidentais “género” e “raça” no contexto africano. Analisam-se a seguir dois romances históricos escritos a partir da perspetiva brasileira, O trono da Rainha Jinga (1999), de Alberto Mussa, e A Rainha Ginga. E de como os africanos inventaram o mundo (2014), de José Eduardo Agualusa, questionando se oferecem leituras inovadoras relativamente às categorias “género” e “raça”.Descargas
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