Algunos aportes a la etnobotánica en la Cordillera Blanca (Sierra de Ancash)
DOI:
https://doi.org/10.18441/ind.v34i1.149-176Palavras-chave:
clasificaciones etnobotánicas, usos tradicionales de las plantas, interpretaciones simbólicas, Cordillera Blanca, Ancash, PerúResumo
La Cordillera Blanca, tanto como las zonas circundantes, tiene una flora muy diversa y de gran riqueza. Si bien en los últimos años los estudios botánicos se han ido incrementando, en el campo etnobotánico mucho queda por hacer. En la primera parte de este artículo, presentaremos algunas concepciones tradicionales sobre las plantas en general. Después de examinar su origen mítico, veremos –a través de la terminología botánica quechua y algunas prácticas rituales– que las plantas son dotadas de ciertos rasgos antropomórficos. Luego, expondremos los distintos modos de clasificación del universo vegetal. En la segunda parte, subiremos al piso ecológico de la hallqa, encima de los 3800 m s. n. m., para descubrir las plantas de los antepasados míticos. Después de analizar los peligros que las rodean, nos detendremos en una de ellas, la famosa rima rima (Ranunculus weberbaueri), bien conocida por sus poderes mágicos, para proponer una interpretación de sus distintos usos. Luego, seguiremos hasta el pié del glaciar, donde crece una vegetación muy específica. A nuestro parecer, existe una relación simbólica estrecha entre algunas de estas plantas de mayor altura y las montañas sagradas que las rodean.Downloads
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2017-08-16
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