El mundo occidental: una fuente de poder chamánico. El caso de los chamanes shipibo-konibo (Amazonía occidental)
DOI:
https://doi.org/10.18441/ind.v40i1.243-262Palavras-chave:
chamanismo, libro, perspectivismo, shipibo-konibo, AmazoníaResumo
Los datos históricos refiriéndose a la sociedad shipibo-konibo (Amazonia occidental), que revelan varios siglos de contacto, habrían contribuido a la aparición de prácticas chamánicas que combinan el vegetalismo local con préstamos del mundo occidental. A primera vista, estas composiciones chamánicas, que la emergencia del turismo chamánico en los pueblos habría reforzado, pueden parecer al antropólogo idealista una marca de debilitamiento del chamanismo vernáculo, ante todo caracterizado por una estrecha comensalidad con el mundo vegetal. Sin embargo, el estudio de elaboraciones cosmológicas complejas, realizadas por los chamanes del pueblo de San Francisco de Yarinacocha, a partir de sectores propios de la sociedad occidental como la medicina alopática, la tecnología y los libros demostrarán que se trata más bien de un proceso de resiliencia destinado a satisfacer la necesidad ontológica que constituye el universo shipibo-konibo, en respuesta a los cambios sociológicos con los que deben actuar ahora.
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