Orientalismo Crioulo: D. Pedro II e o Brasil do Segundo Império

Autores/as

  • Adriano Mafra
  • Chistiane Stallaert

DOI:

https://doi.org/10.18441/ibam.16.2016.63.149-168

Palabras clave:

Orientalismo, Brasil Imperial, D. Pedro II, Crioulismo

Resumen

Este artigo visa discutir os mecanismos que regeram a inserção do Brasil do Segundo Império no movimento orientalista europeu durante o século XIX. Nossas análises recaem na figura do imperador D. Pedro II, pioneiro no estudo e tradução de línguas orientais no país. A partir dos diários do monarca como fonte de documentação histórica, buscamos descobrir os traços característicos do que definimos aqui como “orientalismo crioulo”, fruto do diálogo entre o legado colonial ibérico e o orientalismo científico desenvolvido por intelectuais europeus da metade final do século XIX. Nossas análises pretendem contribuir com a crítica, do ponto de vista dos estudos latino-americanos, ao debate que a obra Orientalismo, de Edward W. Said, tem fomentado desde a sua publicação em 1978.

Biografía del autor/a

Adriano Mafra

Adriano Mafra - Doutor em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina e pela University of Antwerp. Professor Colaborador da Faculdade Municipal de Palhoça e da Rede Municipal de Ensino de Bombinhas. Membro do Núcleo de Estudo em Processos Criativos (NUPROC/UFSC). Áreas de pesquisa: Estudos da Tradução, Crítica Genética, Estudos Culturais, História da Tradução no Brasil (Século XIX). Contato: adrianodeporto@gmail.com

 

Chistiane Stallaert

Titular da Cátedra de Estudos Ibéricos e Comunicação Intercultural na University of Antwerp. Areas de pesquisa: Antropologia; Estudos Hispánicos; Estudos de Tradução. Livros publicados: Ni una gota de sangre impura (2006), Perpetuum Mobile (2004), Hechos diferenciales y convivencias interétnicas en España (1999), Etnogénesis y etnicidad en España (1998), E-mail: christiane.stallaert@uantwerpen.be

Publicado

2016-11-16

Número

Sección

Artículos y ensayos