Três caminhos para a descolonização da filosofia em contextos de convivialidade-desigualdade: O eurocentrismo de Hegel como estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.18441/ibam.23.2023.84.85-108Palabras clave:
Colonialidade epistêmica, Descolonização, Dialética, Racismo, SubversãoResumen
Este texto propõe uma sistematização das estratégias teóricas para combater a colonialidade epistêmica da filosofia em um mundo marcado por agudas desigualdades estruturais. De início, agrupamos tais estratégias em três categorias: a) a conversão dos saberes marginalizados em saberes hegemônicos; b) a inversão entre saberes marginalizados e saberes hegemônicos; e c) a subversão dos saberes hegemônicos pelos saberes marginalizados. Ilustramos então esta categorização com diferentes formas de lidar com o eurocentrismo da filosofia da história de Hegel. Além de aprofundar a compreensão da ideia de descolonização epistêmica, essa sistematização ajuda a fortalecer a interseccionalidade entre projetos que, mesmo focados em dimensões distintas da colonialidade, compartilham práticas metodológicas afins.
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